domingo, 31 de março de 2013




Isso falando como o IRA vem se destacando no dia-dia.
O Exército Republicano Irlandês, popularmente conhecido como IRA (siglas para Irish Republican Army), foi um dos mais ativos grupos terroristas do século XX. Sua atuação ficou marcada pela formação de grupos paramilitares que arquitetavam diversos atentados terroristas contra seu maior alvo: a Inglaterra. A oposição à nação inglesa era prioritariamente motivada pelo interesse de tornar a Irlanda do Norte uma região politicamente independente da Inglaterra. 

Outra questão que motivava a ação deste grupo também tinha a ver com as diferenças religiosas encontradas no território norte-irlandês. A maioria da população – cerca de 60% – era praticante do cristianismo protestante e, por isso, acabava impondo seus costumes e interesses políticos em oposição a uma minoria de católicos. Com isso, parte dessa minoria religiosa viu no discurso nacionalista, militar e anti-britânico uma via de afirmação política. 

Ao longo de sua trajetória, o IRA foi responsável por mais de 3500 mortes e manchou a famosa reputação diplomática inglesa com a resistência de seus integrantes. No ano de 2005, depois de uma série de tentativas de negociação, o IRA declarou o fim de sua “luta armada”. Entretanto, no final de 2007, um grupo que se intitulava parte integrante do movimento nacionalista irlandês tentou instalar uma bomba nas proximidades de um posto policial. 

Em maio de 2008, um novo atentado à bomba ligado ao IRA feriu um policial. Esses dois episódios acabaram confundindo a opinião pública. Afinal de contas, o IRA acabou ou continua sendo uma ameaça latente? De fato, a grande maioria que engrossava as fileiras do movimento irlandês chegou à conclusão de que a via da luta armada não fazia mais sentido. Porém, a declaração de cessar fogo de 2005 acabou estabelecendo um “racha” que dividiu o IRA em três diferentes facções. 

A primeira e a maior dessas facções é o chamado IRA Provisional. Entre 1969 e 1997, este grupo foi responsável por uma série de ações terroristas, focos de guerrilha e atentados ocorridos na Inglaterra e na própria Irlanda do Norte. Em seu auge, o IRA Provisional tornou-se a maior organização do continente europeu. No entanto, o início das negociações na década de 1990 desarticulou as ações de assalto do grupo provisional. 

Os diálogos iniciais se deram entre os diversos grupos políticos norte-irlandeses e o governo do Reino Unido. Uma das mais expressivas vias de negociação foi estabelecida com o partido Sinn Fein, que representava politicamente as tendências separatistas irlandesas. No ano de 1996, grupos mais radicais negavam-se a reconhecer o esforço político britânico e, por isso, realizaram uma série de pequenos ataques. No ano seguinte, esse mesmo grupo fundou o chamado IRA Real. 

O IRA Real (também conhecido como RIRA ou True IRA) estabeleceu um segundo momento de ruptura política interna dentro do movimento terrorista irlandês. No ano de 1986, disputas pelo controle político do Irish Republican Army deram origem a um grupo dissidente anterior chamado de O grupo da Continuidade (popularmente conhecido como CIRA). Os dois recentes atentados atribuídos ao IRA foram arquitetados por esses dois grupos de ruptura. De fato, o grupo “Real” e “da Continuidade” constituem uma pequena minoria que não acredita em uma resolução pacífica para o problema entre irlandeses e ingleses.       

quarta-feira, 27 de março de 2013


ressurge o Exercito republicano irlandes (IRA)


Ressurge o EXÉRCITO REPUBLICANO IRLANDÊS (IRA)




Ressurge o EXÉRCITO REPUBLICANO IRLANDÊS (IRA)




Três grupos dissidentes da Irlanda do Norte anunciam um novo IRA
O IRA declarou o fim da luta armada em 2005 mas várias facções dissidentes subsistiram (Paul McErlane/Reuters)

Três dos quatro principais grupos que se têm apresentado como facções do Exército Republicano Irlandês (IRA) juntaram-se para formar um novo IRA, segundo um comunicado enviado ao Guardian. Poderão promover os ataques contra as forças de segurança britânicas.

O anúncio foi feito em vésperas do início dos Jogos Olímpicos em Londres e noticiado peloGuardian. De acordo com o jornal britânico, a grupo designado por IRA Verdadeiro juntou-se à Acção Republicana Anti-droga (RAAD, na sigla em inglês) e a uma outra coligação de grupos armados independentes, deixando de fora o grupo designado por IRA Continuidade. O anúncio faz temer um regresso da violência.

“Após extensas consultas, os republicanos irlandeses e um número de organizações envolvidas em acções armadas contra as forças armadas da coroa britânica juntaram-se numa estrutura unificada, com uma única liderança, subserviente à constituição do Exército Republicano Irlandês”, lê-se no comunicado divulgado pelo Guardian. “A liderança do Exército Republicano Irlandês continua empenhada na concretização dos ideais e princípios estabelecidos na Proclamação de 1916”, adianta o documento.

Esta é a primeira vez que se verifica uma coligação das forças dissidentes do IRA desde os acordo de 1998 que pacificaram o conflito na Irlanda do Norte, sublinha o Guardian. Fontes republicanas contactadas pelo jornal adiantaram que a nova força paramilitar contará com várias centenas de dissidentes armados, incluindo alguns antigos membros do entretanto desmantelado IRA Provisional que promoveram uma campanha de violência e deslocamentos forçados de homens na cidade de Londonderry que o grupo acusava de tráfico de droga.

O IRA declarou o fim da luta armada em 2005 mas várias facções dissidentes subsistiram (Paul McErlane/Reuters)

Três dos quatro principais grupos que se têm apresentado como facções do Exército Republicano Irlandês (IRA) juntaram-se para formar um novo IRA, segundo um comunicado enviado ao Guardian. Poderão promover os ataques contra as forças de segurança britânicas.

O anúncio foi feito em vésperas do início dos Jogos Olímpicos em Londres e noticiado peloGuardian. De acordo com o jornal britânico, a grupo designado por IRA Verdadeiro juntou-se à Acção Republicana Anti-droga (RAAD, na sigla em inglês) e a uma outra coligação de grupos armados independentes, deixando de fora o grupo designado por IRA Continuidade. O anúncio faz temer um regresso da violência.

“Após extensas consultas, os republicanos irlandeses e um número de organizações envolvidas em acções armadas contra as forças armadas da coroa britânica juntaram-se numa estrutura unificada, com uma única liderança, subserviente à constituição do Exército Republicano Irlandês”, lê-se no comunicado divulgado pelo Guardian. “A liderança do Exército Republicano Irlandês continua empenhada na concretização dos ideais e princípios estabelecidos na Proclamação de 1916”, adianta o documento.

Esta é a primeira vez que se verifica uma coligação das forças dissidentes do IRA desde os acordo de 1998 que pacificaram o conflito na Irlanda do Norte, sublinha o Guardian. Fontes republicanas contactadas pelo jornal adiantaram que a nova força paramilitar contará com várias centenas de dissidentes armados, incluindo alguns antigos membros do entretanto desmantelado IRA Provisional que promoveram uma campanha de violência e deslocamentos forçados de homens na cidade de Londonderry que o grupo acusava de tráfico de droga.
A nova estrutura inclui também os que são designados no comunicado por “republicanos não conformados”, que o Guardian descreve como pequenos grupos independentes de Belfast e de regiões rurais da Irlanda do Norte. Com a nova organização, o IRA Verdadeiro e a RAAD deixam de existir.

Todos os grupos que agora se juntaram opuseram-se à estratégia de paz do braço político do IRA, o Sinn Féin. O IRA Verdadeiro surgiu em 1997, a partir de uma facção dissidente do IRA Provisional, enquanto o RAAD tem levado a cabo uma campanha violenta contra alegados traficantes de droga na Irlanda do Norte e as várias facções republicanas independentes que agora se juntam aos outros dois juntam vários grupos armados. De fora fica o IRA Continuidade, que se mantém independente. 

No comunicado divulgado, a nova organização refere que “nos últimos anos o estabelecimento de uma Irlanda livre e independente tem sofrido recuos devido às falhas de liderança no nacionalismo irlandês e divisões entre os republicanos”, numa referência à contestação da estratégia de paz do Sinn Féin, que resultou numa partilha de poder com unionistas. Hoje Martin McGuiness, antigo responsável do IRA Provisional, é vice-primeiro-ministro na Irlanda do Norte.

O grupo agora anunciado refere ainda que “a necessidade de recurso à luta armada para alcançar a paz na Irlanda do Norte pode ser evitada através da retirada da presença militar britânica, do desmantelamento das suas milícias armadas e do estabelecimento de um calendário internacional que detalhe o desmantelamento da interferência política britânica” na Irlanda do Norte.

O IRA recorreu durante mais de duas décadas à luta armada e a ataques com o objectivo de separar a Irlanda do Norte do Reino Unido para a integrar na católica República da Irlanda. A 28 de Julho de 2005 anunciou o fim da luta armada após um conflito em que morreram mais de 3500 pessoas.

pergunta




1)Qual o papel do IRA?
R:A Irlanda do norte de origem católica descontente com o domínio inglês e também  por afinidade religiosa,defende  sua separação da Inglaterra.
2)Em qual a atuação dele?
R: orientando pelo ideal separatista em 1919,surgiu o IRA foi relançado apoiando-se no  ideais comunista.

SEDE DO I.R.A (IRLANDA)
IRA (Exército Republicano Irlandês) foi particularmente ativo nos anos 60 na Irlanda. A região norte do país, que tinha como religião oficial o catolicismo, foi dominada há dois séculos pela Inglaterra, que tem maioria da população protestante.

O grupo formado por nacionalistas católicos luta pela independência do território do domínio inglês, em especial a região de Ulster, que agrupa seis condados ao norte da ilha da Irlanda. Cerca de 60% da população é formada por protestantes e reinvindica que a região continue ligada à Inglaterra. 

Como o Exercito republicano Irlandês age 

Ira





terça-feira, 26 de março de 2013

Esse video mostra os ataques do IRA
Ira



"O Exército Republicano Irlandês, mais conhecido como IRA (do inglês Irish Republican Army), é um grupo paramilitar católico e reintegralista, que pretende a separação da Irlanda do Norte com o Reino Unido e a reanexação à República da Irlanda.
Outrora recorreu a métodos terroristas, principalmente ataques com bombas e emboscadas com armas de fogo e tinha como alvos tradicionais protestantes, políticos unionistas e representantes do governo britânico.
O IRA tem ligações com outros grupos nacionalistas irlandeses e um braço político: o partido nacionalista Sinn Fein ("Nós Próprios"). Durante mais de duas décadas de luta armada, o grupo foi responsável por mais de 3.500 mortes.

A principal razão IRA pela qual lutava era pela igualdade religiosa, visto que 75% da população norte-irlandesa era protestante e o pouco que restava, católica, o que fazia que houvesse uma desigualdade e preconceito entre as religiões. Como os protestantes eram maioria, decidiam candidaturas políticas, plebiscitos, entre outros, impedindo que a vontade católica se manifestasse.

Em 28 de Julho de 2005, o IRA anuncia o fim da "luta armada" e a entrega de armas. O processo de entrega de armas terminou em 26 de Setembro de 2005. Todo o processo de desmantelação do armamento, foi orientado pelo chefe da Comissão Internacional de Desarmamento, o general canadiano(seria Canadense?) John de Chastelain."

Esse vido mostra o ataque que os terrorista fez e suas concequencias